domingo, 6 de março de 2011

Carnaval 2011:Gilberto Gil desfila no Afoxé Filhos de Gandhy em Salvador

Desfile partiu do Centro Histórico com destino ao Campo Grande.
Sete mil pessoas participaram, segundo organização do Afoxé.
Gilberto Gil no Afoxé Filhos de Gandhy em Salvador (Foto: Eduardo Freire/G1)
Gilberto Gil no Afoxé Filhos de Gandhy em Salvador

O cantor Gilberto Gil desfilou no Afoxé Filhos de Gandhy, neste domingo (6), em Salvador. O bloco partiu do Centro Histórico de Salvador com destino a Campo Grande.
"É uma emoção muito grande, eu sou apaixonado pelo Filhos de Gandhy", afirmou Gil ao G1. "Como todo ano, esse está sendo um desfile muito bonito. Eu gosto, porque aqui sempre é um desfile muito bonito. É suave, é cordial, é intenso, sempre com crianças, pais, mães e meninos."
Gil afirma que é apaixonado pelo Filhos de Gandhy (Foto: Eduardo Freire/G1)
Gil afirma que é apaixonado pelo Filhos de Gandhy

De acordo com a direção, o afoxé desfilou com sete mil pessoas neste domingo. O Gandhy ainda volta para avenida na segunda-feira (7), quando sai no circuito Barra-Ondina, e na terça-feira (8), no circuito Campo Grande.
Gil afirma que o Filhos de Gandhy, fundado em 1949, foi decisivo para a percussão na Bahia. "O trabalho é permanente, trabalhamos com o ritmos diferentes. E nada mais justo do que homenagear a percussão no carnaval baiano", diz o cantor, que desfilou tocando agogô.
Afoxé Filhos de Gandhy parte do Centro Histórico com destino a Campo Grande, em Salvador (Foto: Eduardo Freire/G1)
Afoxé Filhos de Gandhy parte do Centro Histórico com destino a Campo Grande, em Salvador

Somente homens
Apenas homens fazem parte do Afoxé Filhos de Gandhy. Durante o desfile, eles borrifam alfazema nas ruas, enquanto desejam "Ajaio".
"Ajaio significa paz, saúde, prosperidade e felicidade", explica Arnaldo Santana, diretor do Afoxé.
Gilberto Gil toca agogô no Afoxé Filhos de Gandhy (Foto: Eduardo Freire/G1)
Gilberto Gil toca agogô no Afoxé Filhos de Gandhy
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Todos vestem roupas brancas, o que de acordo com Santana, também é um pedido em prol da paz e pelo fim da violência no mundo. O turbante branco também tem influência do candomblé. "Existe a questão de proteger a cabeça, já que ela governa o corpo. E tem que estar coberta de branco", explica Santana.
Já as cores dos colares variam de acordo com o orixá de cada um. Gostou? Então divulgue! TwitterFaceBookGoogle Buzz
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