O relator escolhido para o processo contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN) é o deputado Carlos Sampaio, do PSDB - partido ao qual Jaqueline era filiada em 2006, quando recebeu dinheiro de Durval Barbosa. Sampaio já foi promotor e sub-relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito no Congresso. “O presidente do Conselho de Ética acha que o processo por quebra de decoro parlamentar deve ser concluído em 90 dias”, afirma o relator.
A expectativa do presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos de Araújo (PDT) é abrir o processo na sessão de amanhã. A única chance que Jaqueline tem para impedir a investigação é renunciar antes da abertura do processo. A assessoria da deputada diz que ela não cogita abandonar o mandato. Se fizesse isso, ela cairia na Lei da Ficha Limpa e ficaria inelegível por 12 anos.
O atestado médico que Jaqueline apresentou para se ausentar das atividades parlamentares venceu no sábado e, como ela não foi avaliada por uma junta médica, precisa apresentar o documento para abonar as faltas. Os assessores afirmam que Jaqueline continua em São Paulo, onde seu pai, Joaquim Roriz, passou por uma cirurgia cardíaca.
Na Câmara Legislativa, a Mesa Diretora espera informações do Ministério Público para decidir se mantém a distrital Celina Leão (PMN) na Comissão de Ética. Os promotores investigam suspeitas de nepotismo. Ex-funcionários do gabinete da deputada Jaqueline Roriz também denunciam a existência de funcionários fantasmas. Era Celina, como chefe de gabinete da então distrital Jaqueline, quem assinava os relatórios mensais de frequência.
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