Carla Souza tinha 18 anos quando cometeu o primeiro crime, um assalto a mão armada.
Depois, ela se envolveu com o tráfico de drogas e, há quatro anos, foi presa. “Cometi com meu namorado, ex-namorado. Não tenho mais nada com ele hoje em dia, nenhum tipo de contato. Do tempo que eu estou presa ele nunca me ajudou aqui dentro. Não tivemos mais contato”, relata.
O tráfico de drogas, na maioria das vezes cometido junto com o companheiro ou em nome dele, é a causa das prisões e condenações de dois terços das mulheres que estão no presídio feminino. Para a socióloga Lourdes Bandeira, elas também estão mais violentas, atuando no tráfico, formando gangues, cometendo os mesmos crimes que antes eram especialidade dos homens. “A violência feminina tem crescido e não tem tido ainda tratamento adequado por parte das autoridades policiais e políticas públicas”, destaca.
O aumento do crime entre as mulheres trouxe outro problema: a superlotação do único presídio feminino do DF, que fica no Gama. O espaço para as presas é o mesmo de nove anos atrás, e existe hoje uma deficiência de 160 vagas.
“Hoje a minha área mais crítica é justamente dentro da ala das provisórias, onde tenho cela de 23 metros quadrados com 28 internas em média por cela. É desumano”, reconhece a diretora do presídio feminino, delegada Deuselita Martins.
Um projeto da Secretaria de Segurança para reforma do presídio feminino foi reprovado pelo Ministério da Justiça por não estar dentro das especificações exigidas. Agora ele terá que ser refeito.
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Depois, ela se envolveu com o tráfico de drogas e, há quatro anos, foi presa. “Cometi com meu namorado, ex-namorado. Não tenho mais nada com ele hoje em dia, nenhum tipo de contato. Do tempo que eu estou presa ele nunca me ajudou aqui dentro. Não tivemos mais contato”, relata.
O tráfico de drogas, na maioria das vezes cometido junto com o companheiro ou em nome dele, é a causa das prisões e condenações de dois terços das mulheres que estão no presídio feminino. Para a socióloga Lourdes Bandeira, elas também estão mais violentas, atuando no tráfico, formando gangues, cometendo os mesmos crimes que antes eram especialidade dos homens. “A violência feminina tem crescido e não tem tido ainda tratamento adequado por parte das autoridades policiais e políticas públicas”, destaca.
O aumento do crime entre as mulheres trouxe outro problema: a superlotação do único presídio feminino do DF, que fica no Gama. O espaço para as presas é o mesmo de nove anos atrás, e existe hoje uma deficiência de 160 vagas.
“Hoje a minha área mais crítica é justamente dentro da ala das provisórias, onde tenho cela de 23 metros quadrados com 28 internas em média por cela. É desumano”, reconhece a diretora do presídio feminino, delegada Deuselita Martins.
Um projeto da Secretaria de Segurança para reforma do presídio feminino foi reprovado pelo Ministério da Justiça por não estar dentro das especificações exigidas. Agora ele terá que ser refeito.
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