Para a polícia, motorista disse que agiu em legítima defesa.
Atropelamento ocorreu na sexta-feira, em Porto Alegre.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul pediu a prisão preventiva do atropelador de um grupo de ciclistas, em Porto Alegre. Ele se apresentou à polícia nesta segunda-feira (28) e disse que agiu em legítima defesa.
O depoimento do suspeito durou três horas. No dia do atropelamento, o motorista estava acompanhado do filho de 15 anos e disse que foi cercado pelos ciclistas.
O atropelamento foi na sexta-feira (25) à noite, quando mais de cem ciclistas participavam de uma manifestação para pedir mais bicicletas nas cidades. As imagens, divulgadas na internet, mostram como tudo aconteceu.
O motorista, de 47 anos, fugiu sem prestar socorro. Doze pessoas ficaram feridas. O carro foi encontrado no sábado (26), abandonado e com as marcas do atropelamento.
Um homem, que não quer se identificar, dirigia o veículo que estava atrás do carro do bancário e conta que ele também teria sido ameaçado. "Eles estavam querendo depredar o meu [carro] também. O cara, se ele não fosse, eles iam linchar o cara", afirmou.
Durante todo o dia, foi grande a movimentação de ciclistas na delegacia para prestar depoimento. O delegado informou, por meio da assessoria, que pretende ouvir o maior número de testemunhas e aguarda o resultado da perícia do carro para concluir o inquérito. Se ficar comprovado que o homem agiu de forma intencional, ele pode responder por tentativa de homicídio.
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