
Jornal da Band
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Uma criança de dois anos, que já tem doador compatível, não consegue realizar o transplante de fígado por falta de anestesia no Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro. A menina é portadora de uma deficiência de cálcio nos ossos, que é provocada por uma doença hepática. A única forma de tratamento é o transplante.
"A gente pensou que o mais difícil fosse conseguir o doador, isso ela tem, e agora a dificuldade é a falta de anestesista no hospital”, diz Talita Brandão, mãe da criança. O hospital é o único que faz esse tipo de cirurgia em crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Entretanto, os dois únicos anestesistas credenciados para realizar transplante hepático pediram demissão.
A única opção seria encaminhar a menina para São Paulo. Entretanto, a renda de R$ 800 da família é quase toda destinada à compra de remédios para a criança. Para a cirurgia, a menina e a mãe teriam que ficar no mínimo um mês na capital paulista.
Desde o mês passado, todos os transplantes de fígado que estavam marcados para o hospital de Bonsucesso foram agendados em outra unidade da rede federal de saúde. Mas isso só acontece para pacientes adultos. Enquanto isso, novos anestesistas estão sendo treinados, mas não há data para que eles comecem a trabalhar.
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