Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória
A empregada doméstica Juscenilde Barbosa Gonçalves, 36 anos, teve o útero e a bexiga perfurados durante parto realizado na maternidade Pró-Matre, em Vitória. Após a cirurgia, ela precisou ser transferida para o Hospital São Lucas, também na Capital.
De acordo com a família, estava previsto que Juscenilde faria uma cesariana, mas na mesa de parto os médicos forçaram o parto normal e acabou tendo hemorragia durante o procedimento. A prima da paciente, Bianca Abreu, contou que ela ainda foi desrespeitada.
"Eles subiram em cima dela, forçaram e ainda xingaram o bebê. Ouvi eles dizendo que não sabe para quê essas mulheres querem ter filhos se não podem ter e o capetinha não queria sair para fora".
Por causa do parto forçado, o bebê ficou sem oxigênio e acabou ficando com paralisia no braço direito e está há 24 dias na UTIN. O pai do bebê, Márcio Marcelino, está inconformado e sem saber o que fazer.
"Meu filho está muito ruim, respirando por aparelhos e com problemas no braço devido ao erro médico que foi feito lá na Pró-Matre".
A direção do hospital foi procurada pela reportagem da Rede Vitória, mas informou que não tinha ninguém responsável para falar sobre o assunto.
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