Folha Vitória
O crack, um alucinógeno que mata aos poucos, cruzou o caminho de uma moça de 19 anos e está destruindo uma família no bairro Flexal II, na Cariacica. Silvamara da Silva, mãe de um bebê de sete meses, começou a usar crack logo após o nascimento do filho. A dona de casa Tatiana da Silva conta que o vício da irmã está destruindo a vida dela.Foto: Reprodução TV Vitória 
"Tudo o que eu puder eu vou fazer. Eu levo na igreja, mas chegando lá ela fica rindo de tudo o que o pastor fala. Do outro dia ela apronta, quando quer alguma coisa fica boazinha. De repente ela dá mais uma facada. Ela vem em casa, se alimenta e some. Eu não aguento mais isso, minha mãe também não aguenta mais", conta.
A agressividade de Silvamara dentro de casa fez com que os familiares adotassem uma medida drástica. A irmã da usuária de drogas afirma que foi necessário amarrar a jovem com cordas e fraldas. "Amarramos ontem porque ela me deu uma paulada no braço e me mordeu. Até quando vamos ficar com isso dentro de casa?", questiona a irmã.
O marido de Silvamara abandonou a mulher depois que ela começou a consumir crack e impõe uma condição para reatar o casamento. "Ela só fica usando drogas então não tem como, não tem jeito. Se ela falar que vai parar de usar eu volto para ela agora", afirma o marido da jovem, que prefere não ser identificado. A mãe da jovem conta que a filha rouba objetos em casa e se prostitui para comprar drogas.
"Ela faz a vida em Nova Brasília, pega o dinheiro e vai comprar drogas. É pior viver com ela do que com um cachorro. Ela não me obedece, ela grita comigo e me xinga. Eu não tenho sossego em nenhum momento", desabafa Maria Luiza da Silva. De acordo com especialistas, o primeiro passo para quem quer se livrar do vício em crack é aceitar o tratamento. Mas este não é o caso de Silvamara.
"Vou fumar crack até eu morrer. O futuro do meu filho é ficar com minha mãe e o meu é a morte ou a cadeia", afirma a jovem. Apesar das declarações da filha, a mãe de Silvamara não perde a esperança de conseguir uma reabilitação para a jovem. "Eu nunca imaginei ela se envolvendo com drogas. Desejo conseguir uma clínica para interná-la. Vai existir uma clínica", diz a mãe.
Um comentário:
Olá, blogueiro (a),
Obrigado por seu apoio na luta contra o crack. O consumo aumentou e é preciso união de todos. O crack traz malefícios ao usuário, família e sociedade e atinge a todos independentemente do sexo, cor e classe social.
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