Folha Vitória
Mais um caso de agressão nas escolas da Grande Vitória aconteceu no colégio municipal Teotônio Brandão Vilela, em Nova Rosa da Penha II, Cariacica. Desta vez, um aluno de apenas 13 anos de idade, que cursa a 5ª série, foi vítima de violência.Foto: Reprodução TV Vitória
"Eu estava passando na hora em que eles estavam batendo em outro menino. Aí eles me pegaram também. Eu estava caído no chão e nem deu para ver direito. Senti um chute na minha cabeça, nas minhas costas e uma mordida. Tem várias brigas. O outro menino levantaram ele pelo pescoço", relata a criança agredida.
Segundo a criança, por volta das 9h30 desta quinta-feira, ele saiu com alguns colegas de classe para o recreio. Ao passar por outros dois alunos que estavam brigando ele teria esbarrado e logo em seguida foi agredido. O uniforme que o estudante usava chegou a ficar com manchas de sangue, o que revolta a mãe do menino. Luciene Ferreira procurou a polícia e registrou boletim de ocorrência.
"Fui imediatamente na escola, já fiquei nervosa e a gente quer providência. Levei ele para fazer exame de corpo e delito. A professora não pode interferir? O vigia não pode interferir? Vai deixar a criança ser espancada no chão até a morte? A gente colocar o filho na escola para estudar e não para ser mordido, agredido como animal", desabafa a mãe.
Um aluno de 12 anos também conta que na última semana quase foi sufocado e relata o cotidiano de quem estuda na unidade. "Eu não estava fazendo nada. Eles me pegaram pelo pescoço e suspenderam na parede. Eu fiquei sem ar aí a minha mãe chegou na escola", diz o menino.
A delegada Denise Conceição Miranda informou à família do garoto que a diretora e o coordenador da escola Teotônio Brandão Vilela serão intimadas. Segundo a comunidade, a escola é conhecida pelos constates atos de violência dos alunos. Aliviado, mas ainda preocupado com o futuro do neto agredido, o avô da criança desabafa.Foto: Reprodução TV Vitória
"Na minha época não existia violência. Professor respeitava aluno e aluno respeitava professor. O aluno tem que se conscientizar que está ali para estudar. No caso dele eles vacilaram. Eles tinham que separar as crianças. Eles podiam agir. Se não tomarem providências vai morrer criança lá dentro", afirma Raimundo Ferreira.
Apesar do que Raimundo disse, a Secretaria de Educação do Estado afirma que os professores teriam separado os estudantes, impedindo que a briga continuasse. Inclusive, as mães foram convocadas a comparecer na escola e o caso já foi encaminhado para o Conselho Tutelar.
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